Associação da exposição a poluentes ambientais e transtorno do espectro do autismo (TEA): uma revisão

Resumo

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, por deficiências persistentes e compreendem uma ampla gama de condições que afetam a comunicação social e o comportamento de um indivíduo. Embora a genética seja um fator de risco importante, evidências crescentes sugerem que fatores ambientais e interações gene-ambiente contribuem para a etiologia do distúrbio. Portanto, o estudo tem como objetivo avaliar a correlação entre a exposição a poluentes ambientais e a predisposição para desenvolvimento de autismo. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, na base de dado eletrônica da PubMed, onde foram utilizados os descritores com o respectivo operador booleano: “Autistic Disorder” AND “Environmental Pollutants”, com estudos dos últimos cinco anos. Foram selecionados 07 artigos para compor esta revisão, destes três (42,9%) foram publicados no ano de 2021, seis (85,7%) tem como desenho de estudo do tipo coorte e três foram conduzidos nos Estados Unidos (42,9%). Os estudos revisados variaram em relação às variáveis constitucionais e ambientais, mas foi possível destacar os efeitos negativos da poluição do ar, PFAS, ftalatos e inseticida relacionado ao TEA. Há uma necessidade premente de avançar de forma rápida e eficiente para entender as influências ambientais no autismo, a fim de responder às questões regulatórias atuais e informar os esforços de tratamento e prevenção, essas particularidades permitem que conclusões mais fortes sejam tiradas sobre os perigos representados por poluentes ambientais.