Incidência de sífilis gestacional de um município no sertão paraibano
DOI:
https://doi.org/10.61223/coopex.v12i1.11Palavras-chave:
Sífilis, gestantes, epidemiologia e tratamento.Resumo
Introdução: A sífilis é uma doença infecciosa sexualmente transmissível, causada pelo o agente etiológico treponema pallidum e, ainda se configura como um desafio para a saúde pública em todo mundo. A transmissão pode acontecer de diversas formas, sendo a relação sexual sem proteção a mais habitual, também pode ser transmitida verticalmente para a criança, no caso de gestante quando não são tratadas ou tratadas de forma inadequada, em qualquer fase da gestação. Objetivos: O objetivo desse trabalho foi conhecer a incidência da sífilis em gestantes no Município de Patos – PB. Métodos: Estudo documental, exploratório, descritivo, com abordagem quantitativa, realizada com dados secundários obtidos através do SINAN DATA SUS, que obtém e dispõe de dados epidemiológicos sobre sífilis gestacional. Foram incluídos todos os registros notificados no período de 2010 a 2019. O presente estudo teve como abrangência o município de Patos – PB. A pesquisa foi realizada no segundo semestre de 2020. A população contemplada foram todas as gestantes com casos de sífilis gestacional confirmado e notificado na cidade de Patos – PB. O estudo inclui mulheres de todas as faixas etárias. Os dados foram tabulados na planilha eletrônica Microsolft Office Excel e posteriormente através destes dados, foi realizado a elaboração de gráficos e tabelas no Microsolft Word. Resultados e discussão: Os dados revelaram um constante aumento de casos de sífilis em gestantes durante os anos pesquisados, atingindo uma incidência de 0,10%/ 100.000 hab. No ano de 2010 a incidência da doença no município foi de 0,03%/100.000 hab., enquanto no ano de 2019 a taxa foi de 0,19% um crescimento muito superior em relação ao ano de 2010. Sendo mais prevalente em mulheres com idade de 20 a 29 anos de baixa escolaridade de cor parda com alta incidência de notificação no terceiro trimestre de gestação, a maioria realizou o tratamento preconizado pelo o Ministério da Saúde. Considerações Finais: A incidência da sífilis em gestante cresce de forma desordenada e preocupante, nesse seguimento demonstra que o município com uma cobertura de 100% da atenção básica, requer mais agilidade nas ações de combate a sífilis gestacional, é necessária a ampliação na saúde coletiva do município, com ações preventivas como a estimulação do uso do preservativo, conscientização da população, busca ativa por novos casos a fim de minimizar a incidência da sífilis nas gestantes do município. São primordiais medidas preventivas e ações efetivas no combate e controle a sífilis.
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