Alternativas no tratamento do Transtorno de Espectro Autista: uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.61223/coopex.v14i4.399Palavras-chave:
Transtorno do Espectro Autista, Terapêutica, RevisãoResumo
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento que está associado a padrões de comportamento repetitivos, dificuldades de comunicação e interação social e interesses restritos. É uma condição altamente heterogênea, variando de leve a grave e apresentando uma ampla gama de sintomas. Essa complexidade do quadro clínico exige abordagens de tratamento igualmente variadas e personalizadas. Nesse contexto, este artigo objetiva identificar e analisar as alternativas no tratamento do TEA, considerando sua eficácia e relevância clínica. O presente estudo se trata de uma revisão de literatura de caráter integrativo, cuja pesquisa foi realizada em torno da seguinte questão norteadora: “Quais as alternativas no tratamento do TEA e sua relevância clínica? ”. A pesquisa na literatura foi realizada através das bases de dados da BVS, PubMed e SciELO, utilizando os seguintes descritores: “Transtorno do Espectro Autista” e “Terapêutica” com operador booleano “AND”, sendo observados todos os trabalhos publicados nos últimos cinco anos. Após a pesquisa, 12 artigos foram escolhidos para comporem a amostra final deste trabalho. Através da análise dos estudos discutidos, fica evidente que não existe uma abordagem única que seja a solução definitiva para o tratamento do TEA. Em vez disso, uma abordagem dinâmica é necessária para atender às diversas necessidades e características dos indivíduos dentro do espectro. A personalização de abordagens terapêuticas, como o Treinamento em Habilidades de Comunicação (THC) e a Terapia Cognitivo-Comportamental Adaptada (TCCA), mostroaram-se promissoras, ressaltando a importância de considerar a singularidade de cada indivíduo ao projetar planos de tratamento. No campo das intervenções farmacológicas, os estudos com ocitocina, sulforafano e outros fármacos têm lançado luz sobre possíveis abordagens complementares. Mais estudos são necessários a fim de compreender melhor o funcionamento dos sintomas em pacientes com TEA, explorar novas formas de tratamento e aprofundar o conhecimento sobre tratamentos já existentes.
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