Análise da Caminhabilidade em Entornos Escolares: Estudo de Caso do Centro Universitário de Patos, Paraíba, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.61223/coopex.v14i2.246Palavras-chave:
Caminhabilidade, Mobilidade Urbana, UNIFIPResumo
Andar a pé é o meio mais básico e fundamental de transporte no ambiente urbano, e é responsável por 39% dos deslocamentos realizados em cidades com mais de 60 mil habitantes. Em entornos escolares, estudos indicam que quanto melhor for a qualidade do ambiente, mais alunos são estimulados a caminhar. Questiona-se aqui: em que medida os entornos de áreas escolares potencializam o andar a pé? E que aspectos da caminhabilidade são mais importantes para o entorno de áreas escolares? Esta pesquisa tem como objetivo principal avaliar o potencial de caminhabilidade no entorno do Centro Universitário de Patos, Paraíba, Brasil. A metodologia deste trabalho foi construída a partir do Índice de Caminhabilidade do ITDP, que avalia a qualidade das calçadas em 6 categorias. Os achados demonstram que as calçadas do entorno da instituição apresentam bom potencial geral de caminhabilidade, principalmente nos segmentos localizados ao longo da Av. Horácio Nóbrega. Recomendações técnicas foram elencadas para mitigar os problemas encontrados.
Referências
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE TRANSPORTES PÚBLICOS. Sistema de Informação da Mobilidade Urbana da Associação Nacional de Transportes Públicos - SIMOB/ANTP. Relatório Geral 2018. São Paulo: ANTP, 2020.
AMORIM, T. Análise espaço temporal do crescimento da malha urbana na cidade de Patos/PB entre os anos de 2009 e 2019. 2020. 70p. Trabalho de Conclusão de Curso Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo, UNIFIP. Patos, 2020.
BARBOSA, V. V. O. Caminhabilidade, o que é? Arquitextos, v. 22, n. 258.04, 2021.
BRADSHAW, C. Creating and using a rating system for neighborhood walkability: Towards an agenda for ‘‘local heroes.’’. In: 14th International Pedestrian Conference, Boulder, Colorado, 1993. p. 1-10.
BRASIL. Ministério das Cidades. Política Nacional de Mobilidade Urbana. Brasília: Ministério das Cidades, 2013.
DUARTE, L. F. et al. Mobilidade urbana sustentável com ênfase em mobilidade ativa no entorno escolar. Journal of Sustainable Urban Mobility, v.2, n.1, p. 1-12, 2022. https://doi.org/10.53613/josum.2022.v2.001
FERNANDES, C. M.; BOING, A. C. Mortalidade de pedestres em acidentes de trânsito no Brasil: análise de tendência temporal, 1996-2015. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 28, n.1, p.1-11, 2019. http://dx.doi.org/10.5123/s1679-49742019000100021
GDCI; NACTO. Guia Global de Desenho de Ruas. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2018.
GHIDINI, R. A caminhabilidade: medida urbana sustentável. Revista dos Transportes Públicos, v. 33, p. 21-33, 2011.
GROAT, L. N.; WANG, D. Architectural Research Methods. 2nd ed. Hoboken: John Wiley & Sons, 2013.
HORWITZ, J.; RETNAKARAN, R. Neighbourhood Walkability and Risk of Diabetes: Causal Relationship or Epidemiologic Association? Curr Diab Rep, v. 21, n. 57, p. 1-10, 2021. https://doi.org/10.1007/s11892-021-01419-y
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Cidades e Estados: Patos. Disponível em https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/pb/patos.html Acesso em 20/03/23.
______. Estimativas da população residente com data de referência 1º de julho de 2021. Rio de Janeiro: IBGE, 2021.
MALASTELA, M. E. B. Andar a pé: um transporte desvalorizado nos grandes centros urbanos. Revista dos Transportes Públicos, v. 38, n.1, p. 115-124, 2016.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Relatório Global sobre o Estado da Segurança Viária 2015. Genebra: Organização Mundial da Saúde, 2015.
PIRES, B. C.; MAGAGNIN, R. C. Avaliação da caminhabilidade no entorno de campus universitários: Estudo de caso em Marília (SP). In: Simpósio Brasileiro Online de Gestão Urbana, 5, Online, 2021. Anais... S.L.: Unesp, 2021.
PRADO, B. B. Instrumento para avaliar a microacessibilidade do pedestre no entorno de áreas escolares. 2016. 216 p. Dissertação (Mestrado). Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação, Bauru, 2016.
SANTOS, P. M. et al. 8 Princípios das Calçadas. São Paulo, Porto Alegre: WRI Brasil, 2017.
SARKAR, C.; WEBSTER, C.; GALLACHER, J. Neighbourhood walkability and incidence of hypertension: Findings from the study of 429,334 UK Biobank participants. International Journal of Hygiene and Environmental Health, v. 221, n. 3, p. 458-468, 2018. https://doi.org/10.1016/j.ijheh.2018.01.009
VARGAS, J. C.; NETTO, V. M. Condições Urbanas da Caminhabilidade. In: ANDRADE, V.; LINKE, C. C. Cidades de pedestres : A caminhabilidade no Brasil e no mundo. Rio de Janeiro: Babilonia Cultura Editorial, 2017.
WELLE, B. et al. O Desenho de Cidades Seguras: Diretrizes e Exemplos para Promover a Segurança Viária a partir do Desenho Urbano. São Paulo, Porto Alegre: WRI Brasil, 2015.
YANG, W.; ZHOU, S.; ZHEN, X. How does neighborhood walkability affect obesity? The mediating role of commute mode. Journal of Transport and Land Use, v. 14, n. 1, p. 737–759, 2021. http://dx.doi.org/10.5198/jtlu.2021.1948
Downloads
Publicado
Como Citar
Licença
Copyright (c) 2023 Alexandre Augusto Bezerra da Cunha Castro, João Lucas Oliveira Dantas, Maria Eduarda de Figueiredo Irineu, Wyllianne Horranna de Morais Oliveira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Creative Commons