Entrevistas preliminares e o sujeito político: um diálogo entre a psicanálise e os direitos humanos
DOI:
https://doi.org/10.61223/coopex.v14i2.85Resumo
As diretrizes lacanianas foram responsáveis por formular conceituações e reformulações diante dos panoramas psicanalíticos, promovendo elucidações em face do contexto da prática do analista em seus possíveis manejos, introduzindo a pertinência das entrevistas preliminares, servindo de estágio formativo que antecederia a passagem da análise propriamente. No panorama político, os enfoques psicanalíticos expressam a pertinência dos diálogos e contemplações com as preposições dos Direitos Humanos, enfatizando a relação entre a Psicanálise e as visualizações ante o sofrimento psíquico na contemporaneidade, valorizando a ética do sujeito. A partir das contingências do mal-estar na cultura, a clínica psicanalítica se apresenta, sobretudo, como uma prática política. Por via das afirmativas acima, o presente estudo discute sobre como as entrevistas preliminares, trazidas pelos estudos lacanianos, participam na exposição do sujeito em seu contexto político, levando em consideração as composições defendidas pelos Direitos Humanos. Para isso, utilizou-se como método norteador a revisão narrativa, abarcando um conjunto de artigos, capítulos de livros e livros acadêmicos atrelados a temática estudada, tendo as plataformas digitais do Google Acadêmico, Scielo e PePSIC como as principais fontes de pesquisa. Por fim, conclui-se que os pressupostos das entrevistas preliminares enquanto modelo paradigmático clínico necessário para a entrada na análise serve de base crítica e interventora na concepção do sujeito pulsional-político, edificando a premissa de que a Psicanálise e os Direitos Humanos propõem um campo prático-contemplativo, indo além da unilateralidade das inconstâncias conceituais.
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