A fisioterapia como prevenção dos riscos de quedas em idosos ativos
Physiotherapy as prevention of the risk of falls in active elderly people
DOI:
https://doi.org/10.61223/coopex.v15i02.807Palavras-chave:
Envelhecimento. Equilíbrio postural. Hipomobilidade. Fisioterapia. Independência.Resumo
Introdução: O envelhecimento é um processo natural e individual não patológico do desenvolvimento humano, no qual os idosos estão sujeitos a alterações nas funções fisiológicas e nas capacidades físicas. Tais alterações podem promover déficits de equilíbrio e mobilidade, bem como o surgimento de patologias crônicas nas quais o idoso fica suscetível a quedas acidentais. A fisioterapia tem grande importância na promoção do envelhecimento ativo, atuando principalmente na prevenção de lesões relacionadas ao risco de quedas e trabalhando na mudança de hábitos, devolvendo assim funcionalidade e maior autonomia ao paciente. Objetivos: O estudo apresenta como objetivo identificar possíveis limitações funcionais do idoso, traçando o perfil dos mesmos e identificando os possíveis fatores que provocam episódios de quedas, dando ênfase ao papel da fisioterapia na promoção da melhora de funcionalidade e qualidade de vida na terceira idade. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de campo, quantitativa, descritiva e transversal que será realizada na Clínica Escola do Centro Universitário – UNIFIP, localizado na cidade de Patos no Estado da Paraíba. Para sua realização foi realizado a aplicação de questionário sociodemográfico, um questionário que avalia a qualidade de vida e aplicado um teste de equilíbrio (Time Up and Go), com uma amostra de 20 pacientes, as quais frequentam a clínica escola de fisioterapia. Como análise opinativa, os dados da amostra serão analisados, tabulados e graficados utilizando o software Microsoft Excel. Resultados: Foi observado que a maioria dos entrevistados são predominantemente do sexo feminino com 90% (n=18), a faixa etária concentra-se dos 66 aos 70 anos com 45% (n=9), quanto ao tempo de fisioterapia 45% (n=9) relatam realizar a mais de 1 ano. Em relação a incidência de quedas, 75% (n=15) não apresentam histórico nos últimos 6 meses. Diante dos dados obtidos os entrevistados encontram-se satisfeitos com a sua qualidade de vida, nos quais relatam melhora do equilìbrio estático e mobilidade, assim como o maior ganho de força, onde é notório a diminuição da incidência de quedas a partir dos resultados obtidos no teste Time Up and Go (TUG). Conclusão: Desta forma, conclui-se que a fisioterapia como meio de atividade física para os idosos foi capaz de promover melhora significativa no que diz respeito a mobilidade e equilíbrio, visto que os resultados confirmam a melhoria para os mesmo após sua prática.
Referências
AGUIAR, V. F. F. DE et al. Avaliação da capacidade funcional e qualidade de vida do idoso no Brasil residente em comunidade. Revista de Enfermagem Referência, v. IV,
n. 21, p. 59–65, 2019.
ALMEIDA-BRASIL, C. C. et al. Qualidade de vida e caracterìsticas associadas: aplicação do whoqol-bref no contexto da atenção primária à saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 22, n. 5, p. 1705– 1716, maio 2017.
ALVES, R. DA C.; BONORINO, S. L. QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS PRATICANTES DE ATIVIDADES AQUÁTICAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA. Revista da Saúde da Ajes, v.6, n. 11, 29 set. 2020.
BANKOFF, A. D. P. EQULIBRIO CORPORAL, POSTURA CORPORAL NO PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO ATRAVÉSDO EXERCÍCIO FÍSICO: UMA REVISÃO. Revista Saúde e Meio Ambiente, v. 9, n. 2, 13 jul. 2019.
BISCHOFF, H. A. IDENTIFICANDO UM PONTO DE CORTE PARA MOBILIDADE NORMAL: UMA COMPARAÇÃO DO TESTE ‘UP AND GO’ CRONOMETRADO EM IDOSAS COMUNITÁRIAS E INSTITUCIONALIZADAS,Age Ageing. v. 32, n. 3, p. 315 – 320,1 maio 2003.
BORDALO, Alípio Augusto. ESTUDO TRANSVERSAL E/OU LONGITUDINAL.Revista Paraense de Medicina, v. 20, n. 4, p. 5–5, 2006.
BRETAN, O. et al. Risco d quedas em idosos da comunidade:Avaliação com o teste time up ang go. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, v. 79, n. 1, p. 18–21, jan. 2013.
CUSTODIO, D. C. L., DOS SANTOS, C. A. M., DE SÁ, M. C., & DE SOUZA, A. L. V. (2023). A importância da fisioterapia preventiva para a saúde do idoso. Revista Multidisciplinar do Nordeste Mineiro, 11(1).
DUARTE, G. P. et al. Relação de quedas em idosos e os componentes De fragilidade. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 21, n. 2, 2018.
GONÇALVES, E. P. Conversas sobre iniciação à pesquisa Científica. Editora Alinea, 2001.
HENRIQUE, E.; DANTAS, M. et al. Aspectos biopsicossociais do envelhecimento e a prevenção de quedas na terceira idade.Editora Unoesc, 2017.
HOMEM, S.; RODRIGUES, M. Prevenção de quedas em idosos: uma abordagem da fisioterapia. Inova Saúde, v. 12, n. 1, p. 20, 11 ago. 2021.
KLUTHCOVSKY, A. C. G. C.; KLUTHCOVSKY, F. A. O WHOQOL-BREF, um instrumento para avaliar qualidade de vida: uma revisão sistemática. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, v. 31, n. 3 suppl, 2009.
LOPES, Raquel Belo; DE ANDRADE, Horacinna Maria Cavalcante. O PAPEL DA FISIOTERAPIA NA PREVENÇÃO DE QUEDAS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. Diálogos em Saúde, v. 5, n. 1, 2022.
LUZ, E. P. DA. et al. Perfil sociodemográfico e de hábitos de vida da população idosa de um município da região norte do rio grande do sul, BRASIL. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 17,
n. 2, p. 303–314, 2014.
MENDES, M. R. P. et al. A influência da fisioterapia, com exercícios de equilíbrio, na prevenção de quedas em idosos. Revista FisiSenectus, v. 4, n. 1, 14 fev. 2017.
MIGUEL FILHO, Cosme Marcelino. O uso da atividade física como ferramenta no combate ao Alzheimer. Dissertação de Mestrado apresentada à Universidade Católica Portuguesa para obtenção de Grau Mestre em Gerontologia Social Aplicada 2022. 46p.
NUNES, G. C.; NASCIMENTO, M. C. D.; ALENCAR, M. A. C. DE. Pesquisa científica: conceitos básicos. REVISTA DE PSICOLOGIA, v. 10, n. 29, p. 144–151, 28 fev. 2016.
UCHIDA, Julia Emiko Fleming; DE MELO BORGES, Sheila. Quedas em idosos institucionalizados. Revista Kairós-Gerontologia, v. 16, n. 3, p. 83-94, 2013.
RODRIGUES, T. D. DE F. F.; OLIVEIRA, G. S. DE; SANTOS, J. A. DOS. AS PESQUISAS QUALITATIVAS E QUANTITATIVAS NA EDUCAÇÃO. Revista
Prisma, v. 2, n. 1, p. 154–174, 25 dez. 2021.
SANTOS, K. V. DA S. DOS et al. QUALIDADE DE VIDA E DOR EM IDOSOS
ATIVOS E SEDENTÁRIOS. Revista Dom Acadêmico, v. 4, n. 1, 1 jun. 2021.
SILVA, F. L. C.; SANTANA, W. R. de; RODRIGUES, T. S. ENVELHECIMENTO ATVIVO: O PAPEL DA FISIOTERAPIA NA MELHORA DA QUALIDADE DE VIDA DA PESSOA IDOSA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. Revista Uningá, [S. l.], v. 56, n. S4, p. 134–144, 2019.
SOARES, A. I. R.; VENEZIANO, L. S. N. PAPEL DA FISIOTERAPIA NOS
CUIDADOS E PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, [S. l.], v. 8, n. 5, p. 2347–2359, 2022.
TEIXEIRA, D. K. DA S. et al. QUEDAS EM PESSOAS IDOSAS: RESTRINÇÕES
DO AMBIENTE DOMÉSTICO E PERDAS FUNCIONAIS. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 22, p. e180229, 26 set. 2019.
WAMSER, E. L., VALDERRAMAS, S. R., PAULA, J. D., SCHIEFERDECKER, M. E. M., AMARANTE, T. P., PINOTTI, F., & GOMES, A. R. (2015). Melhor desempenho no teste timed up and go está associado a melhor desempenho funcional em idosas da comunidade. Geriatr Gerontol Aging, 9(4), 138-43.
Downloads
Publicado
Como Citar
Licença
Copyright (c) 2024 Anna Beatriz Bandeira Assis, GIGLIELLI MODESTO RODRIGUES SANTOS, Ana Mayara Pereira Vilar Trigueiro, Aline Guimarães Carvalho
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Creative Commons