Avaliação da qualidade de vida em mulheres climatéricas praticantes e não praticantes do Método Pilates
Assessment of quality of life in climacteric women practicing and not practicing the Pilates Method
DOI:
https://doi.org/10.61223/coopex.v15i01.801Palavras-chave:
Climatério; Qualidade de Vida; Sintomatologia; Método Pilates.Resumo
O Climatério é definido como uma fase biológica da vida e não um processo patológico, que compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher. A sintomatologia do climatério pode envolver problemas vasomotores, urogenitais, sexuais e psíquicos, além de distúrbios do sono. A depender da intensidade dos sintomas, poderão surgir transtornos físicos e/ou emocionais que afetarão a qualidade de vida da mulher. O Método Pilates (MP), surge como uma possibilidade terapêutica na busca da qualidade de vida (QV) no climatério, tendo em vista que promove o aprimoramento do condicionamento físico e mental, e consequentemente, melhora da postura e bem estar. Objetivos: comparar a qualidade de vida de mulheres climatéricas praticantes do MP e sedentárias residentes na cidade de Patos, Paraíba. Métodos: Tratou-se de uma pesquisa do tipo comparativa e descritiva, com abordagem quantitativa e corte transversal. A população foi formada por 40 mulheres, sendo 20 praticantes do grupo Método Pilates (GMP) e 20 mulheres do grupo sedentárias (GS). A coleta de dados foi realizada com aplicação questionário semiestruturado, formulado pelas autoras e o de qualidade de vida SF-36. Resultados: Os dados demonstram que a maioria das participantes, em ambos os grupos, estavam na faixa etária de 40 a 65 anos, eram casadas e com ensino superior completo. Dentre os sintomas climatéricos mais referidos pelos grupos, observou-se o cansaço/fadiga (GS 13,4% e GMP 10,6%) e dores musculares (GS 11,6% e GMP 12,2%). Além disso, o GS destacou ainda a ansiedade com 13,4%. Quando questionadas se sentem algum impacto do sedentarismo, 90% do GS afirmaram que “sim”, citando as dores de cabeça (20,9%), ansiedade (17,9%), insônia e estresse (13,4%) como principais impactos percebidos. Além disso, 90% do GS afirmaram terem dificuldades para a pratica de exercícios físicos, destacando a falta de motivação (50%) e falta de tempo (46,2%). Já no GMP, 100%) afirmaram que o Pilates teve influência positiva na QV delas, tendo por maior motivação para a escolha à melhora da qualidade de vida e bem-estar (45,2%). Quanto ao SF36, observou-se que as mulheres do GMP obtiveram valores de escores superiores ao GS em cinco domínios. Contudo, a diferença estaticamente relevante foi obtida apenas na dimensão estado geral de saúde com p=0,03 para as praticantes do MP. Conclusão: Conclui-se que a prática regular do Método Pilates associou-se a uma maior qualidade de vida em mulheres no período do Climatério, quando comparada às mulheres sedentárias.
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