Uma perspectiva sobre piodermites no pronto-socorro: estratégias para o tratamento de celulites e a escolha da antibioticoterapia

Autores

  • Luísa Barros Nacif Chequer Centro Universitário UNIFACIG
  • Daniella Souza Amorim Centro Universitário UNIFACIG
  • Victória Schimit Vidal Centro Universitário UNIFACIG
  • Maria Aline Sá Chaves Centro Universitário UNIFACIG
  • Geraldo Patrocinio Aguiar Universidade Federal do Espírito Santo
  • Vitoria Miranda Cardoso de Moraes Universidade Nove de Julho
  • Pedro Henrique Poeta Universidade do Sul de Santa Catarina
  • Laura Poeta Universidade do Sul de Santa Catarina
  • Breno Vargas Olivieri Universidade Professor Edson Antonio Velano
  • Ana Flávia Gomes Viana Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.61223/coopex.v15i01.739

Resumo

Este artigo apresenta uma análise sobre o manejo das piodermites, com um foco especial na celulite, no contexto do pronto-socorro, abordando as estratégias para o tratamento e a seleção da antibioticoterapia.  Neste contexto, os objetivos deste estudo são duplos: em primeiro lugar, revisar as práticas atuais e as recomendações baseadas em evidências para o tratamento de celulites no ambiente de pronto-socorro, e em segundo lugar, analisar a escolha da antibioticoterapia à luz da crescente preocupação com a resistência antimicrobiana. Para alcançar esses objetivos, foi realizada uma revisão da literatura, examinando-se artigos científicos, diretrizes clínicas e meta-análises disponíveis em bases de dados reconhecidas, como PubMed, Scopus e Cochrane Library. A seleção dos estudos baseou-se em critérios de inclusão, visando assegurar a relevância e a qualidade das evidências analisadas. Os resultados desta revisão de literatura destacam a dificuldade do manejo das piodermites no pronto-socorro, enfatizando a importância de diagnósticos precisos e a seleção de uma terapia antimicrobiana eficaz. Revela-se uma tendência na literatura para a preferência de regimes antibióticos específicos, baseada na gravidade da infecção, nos patógenos mais prováveis e nas características individuais do paciente. Além do mais, o estudo sublinhou a necessidade de estratégias para combater a resistência antimicrobiana, incluindo o uso judicioso de antibióticos e a adesão a diretrizes atualizadas.

Referências

Alavi, A. et al. Pyoderma gangrenosum: an update on pathophysiology, diagnosis and treatment. American journal of clinical dermatology, v. 18, p. 355-372, 2017.

Andrews, R. M. et al. Skin disorders, including pyoderma, scabies, and tinea infections. Pediatric Clinics, v. 56, n. 6, p. 1421-1440, 2009.

Atmakuri, D.; Prasad, A. L. S.; DEVI, D. G. A clinico–epidemiological and bacteriological study of secondary pyoderma from a tertiary care hospital in South India. Clinical Dermatology Review, v. 6, n. 1, p. 38-41, 2022.

Atzori, L. et al. New trends in cellulitis. EMJ Dermatol, v. 1, p. 64-76, 2013.

Bajwa, J. Staphylococcal pyoderma: challenges and therapeutic considerations. The Veterinary Record, v. 182, n. 15, p. 431, 2018.

George, C.; Deroide, F.; Rustin, M. Pyoderma gangrenosum–a guide to diagnosis and management. Clinical Medicine, v. 19, n. 3, p. 224, 2019.

Ghimire, R. B.; Pokharel, K.; Shrestha, S. Prevalence of Community-Acquired Pyoderma in Dermatological Outpatient Department of a Tertiary Care Hospital. JNMA: Journal of the Nepal Medical Association, v. 57, n. 217, p. 159, 2019.

Goldust, M. et al. Diagnosis and novel clinical treatment strategies for pyoderma gangrenosum. Expert Review of Clinical Pharmacology, v. 13, n. 2, p. 157-161, 2020.

Hadi, A.; Lebwohl, M. Clinical features of pyoderma gangrenosum and current diagnostic trends. Journal of the American Academy of Dermatology, v. 64, n. 5, p. 950-954. e2, 2011.

Hnilica, K. A.; May, E. Staphylococcal pyoderma: an emerging problem. Compendium On Continuing Education For The Practising Veterinarian-North American Edition, v. 26, n. 7, p. 560-567, 2004.

Ihrke, P. J. Bacterial infections of the skin. Infectious Diseases of the Dog and Cat, Third Edition, Philadelphia, WB Saunders Co, p. 807-815, 2006.

Join-Lambert, O. et al. Remission of refractory pyoderma gangrenosum, severe acne, and hidradenitis suppurativa (PASH) syndrome using targeted antibiotic therapy in 4 patients. Journal of the American Academy of Dermatology, v. 73, n. 5, p. S66-S69, 2015.

Lamiaux, M. et al. Successful combined antibiotic therapy with oral clindamycin and oral rifampicin for pyoderma gangrenosum in patient with PASH syndrome. JAAD Case Reports, v. 4, n. 1, p. 17-21, 2018.

Pillsbury, D. M. The management of bacterial infections of the skin. Journal of the American Medical Association, v. 132, n. 12, p. 692-698, 1946.

Ramasamy, T.et al. The Skin Battle: Exploring The Depths Of Pyoderma Diagnosis, Treatment, And Management Strategies. International Journal of Pharmaceutical Sciences, v. 1, n. 10, p. 1-1, 2023.

Taplin, D. et al. Prevalence of streptococcal pyoderma in relation to climate and hygiene. The Lancet, v. 301, n. 7802, p. 501-503, 1973.

Vijayalakshmi, B.; Ganapathy, D. Medical management of cellulitis. Research Journal of Pharmacy and Technology, v. 9, n. 11, p. 2067-2070, 2016.

Wollina, U. Clinical management of pyoderma gangrenosum. American journal of clinical dermatology, v. 3, p. 149-158, 2002.

Wollina, U. Pyoderma gangrenosum–a review. Orphanet journal of rare diseases, v. 2, p. 1-8, 2007.

Downloads

Publicado

2024-02-17 — Atualizado em 2024-02-28

Versões

Como Citar

Chequer, L. B. N., Amorim, D. S., Vidal, V. S., Chaves, M. A. S., Aguiar, G. P., Moraes, V. M. C. de, Poeta, P. H., Poeta, L., Olivieri, B. V., & Viana, A. F. G. (2024). Uma perspectiva sobre piodermites no pronto-socorro: estratégias para o tratamento de celulites e a escolha da antibioticoterapia. Revista Coopex., 15(01), 4739–4752. https://doi.org/10.61223/coopex.v15i01.739 (Original work published 17º de fevereiro de 2024)

Edição

Seção

Artigos

Categorias