Alterações hematológicas frente à exposição de agricultores aos agrotóxicos
DOI:
https://doi.org/10.61223/coopex.v14i1.71Palavras-chave:
Doenças hematológicas. Agrotóxicos. Área da saúde. Doenças dos Trabalhadores Agrícolas. agregação plaquetária.Resumo
“Estima-se que milhões de agricultores são intoxicados anualmente no mundo e mais de 20 mil morrem em consequência da exposição a agrotóxicos, a maioria em países em desenvolvimento.” A falta de controle sobre o uso correto desses produtos, bem como informações insuficientes sobre os riscos enfrentados pelos trabalhadores sobre os produtos, são os principais motivos desses incidentes. Trabalhadores expostos a agrotóxicos irão vivenciar alterações hematológicas que envolvem o número, qualidade e distribuição das células sanguíneas. O efeito inicial da exposição aos agrotóxicos é a leucocitose, indicando que o organismo atacado fez uma importante tentativa de defesa celular. Nos estágios subsequentes, conforme aumenta a intensidade de exposição, os sistemas hematopoiético e imunológico parecem apresentar lesões evidentes, levando ao aumento da leucopenia. Após a exposição a agrotóxicos, várias anormalidades fisiológicas podem ser evidenciadas, entre as quais o número de hemácias e leucócitos é significativamente reduzido. Diante do que foi exposto o objetivo é Identificar as alterações Hematológicas associadas ao uso de agrotóxicos por agricultores e o impacto na saúde causado por essa prática. O referente trabalho trata-se de uma revisão de literatura, descritiva com abordagem qualitativa, a população de estudo será constituída por artigos em português e inglês, obtidos nas bases de dados do Scielo, Google acadêmico e PubMed. E para a amostra foram selecionados 36 artigos, onde foram incluídos 25 artigos que se enquadrem nos critérios de inclusão. Dentre todos os artigos revisados, tem como resultado que a exposição a agrotóxicos a longo prazo causa patologias graves aos agricultores, como por exemplo: leucopenia, monocitose, alterações nos reticulócitos e linfócitos, hepatites crônicas, câncer e outras diversas patologias. Discutindo-se esse resultado observa que os mesmos não possuem treinamentos para usar os pesticidas, aumentando os risco a saúde. Conclui-se que os agricultores são os mais prejudicados e que os órgãos já existentes oriente aos mesmos a forma correta de utilização desses produtos.
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