AS INFLUÊNCIAS DO PENSAMENTO FREUDIANO DIANTE DAS PSICOTERAPIAS DE ÊNFASE PSICANALÍTICA

UMA REVISÃO NARRATIVA

Resumo

A Psicanálise, desenvolvida inicialmente por Sigmund Freud, constrói novos campos para a contemplação do sujeito diante dos liames de sua vida psíquica, trazendo à tona a significância dos aspectos emocionais e psicológicos associados a noção do inconsciente em suas entrelinhas contextuais no percurso clínico. Desse modo, os aportes metodológicos freudianos seguem direcionamentos de caráter interpretativo pautados em uma constante teórico-prática diante da vida mental no enfoque do inconsciente, englobando a prática profissional do psicanalista dentro do espaço clínico, englobando os possíveis contextos dialógicos, permitindo a visualização de diversas temáticas dentro e fora dos âmbitos terapêuticos. Dentro desse raciocínio, Ribeiro (1988) comenta que as postulações abarcadas pelo pensamento freudiano influem nos caminhos e direcionamentos ante as noções de psicoterapia, uma vez que a perspectiva psicanalítica desenvolveu, e desenvolve, arcabouços conceituais e metodológicos diante do processo clínico. Pensando nisso, o presente estudo discorre sobre como as produções trazidas pelo domínio psicanalítico freudiano poderiam influenciar nas abordagens analíticas encontradas na contemporaneidade, promovendo possíveis reflexões sobre as eficácias técnicas. Para tanto, buscaram-se obras científicas e periódicos digitais enfatizados na temática em questão, utilizando-se da metodologia da revisão narrativa para a edificação do referencial teórico aqui abarcando. O presente estudo enfatizou a significância do pensamento freudiano para a edificação das psicoterapias contemporâneas de domínio psicanalítico, demarcando que, apesar das diferenças e metodológicas e teórico-práticas, as postulações clássicas servem de pilares para as práticas contemporâneas, sobretudo, nos direcionamentos psicodinâmicos, expondo a necessidade do retorno para as raízes da Psicanálise, abrindo espaço para novas maneiras de enxergar as potências psicoterápicas nos sentidos das contingências atuais, evitando posturas indubitáveis.