O SUJEITO DESEJANTE E AS VICISSITUDES PULSIONAIS

UM OLHAR PSICANALÍTICO NA CONTEMPORANEIDADE

Resumo

O sujeito traz à tona diversas conotações e amplitudes em face de sua constituição psíquica, tendo sempre em mente a pertinência do sistema inconsciente dentro dos processos formativos das constantes subjetivas, trazendo à tona o sujeito desejante em novos aspectos estruturais perante os pressupostos edificados de maneira contínua ao longo dos estudos psicanalíticos. Nesse sentido, a Psicanálise desenvolve uma metodologia teórica-prática diante das possibilidades da clínica para o adentramento dos processos interlineares dos indivíduos em face de sua própria subjetividade, revelando em sua construção uma passagem de tendência de matriz diretiva para uma construção analítica distanciada dos pressupostos da hipnose, mesmo que conserve determinadas raízes históricas em sua terminologia. Ainda nesse raciocínio, Ribeiro e Feist, Feist e Roberts lembram que o pensamento freudiano conserva uma nova visão defronte dos carácteres expressivos e ocultos do sujeito, abarcando nomenclaturas especificadas dos aspectos psicológicos e emocionais através da significância dos elementos pulsionais do desenvolvimento psíquico. Pensando nisso, o estudo em questão almeja discorrer sobre as possíveis relações entre a concepção de sujeito desejante e as vicissitudes da pulsão ante as contingências da contemporaneidade, levando em consideração uma linguagem técnica de base psicanalítica. Para isso, selecionaram-se artigos, obras científicas e outras produções acadêmicas para a produção desse trabalho, tendo a metodologia de revisão narrativa como principal direcionamento organizacional-elucidativo. Portanto, apresentado o esboço inicial, segue os demais pontos expositivos e discursivos da presente produção, gerando reflexões concisas diante dos potenciais interlocuções entre o sujeito desejante, próprio dos enfoques psicanalíticos, e as variações das atividades pulsionais em busca da redução da tensão nos liames da atualidade,  concluindo-se que existe uma linha tênue entre os sujeitos desejantes e os seus aspectos pulsionais, tendo em mente tal interação traz consigo varaidas vicissitudes influenciadas pelos mecanismos defensivos, considerando também as dinâmicas instituídas pelas diretrizes socioculturais idiossincráticas da vida coletiva, levando em consideração as próprias especificidades da contemporaneidade.