Conduta terapêutica, ação bioquímica e reação/lesão tecidual provocados por acidente loxocelico em humano - relato de caso.
Therapeutic approach, biochemical action and tissue reaction/injury caused by loxocelic accident in humans - case report
DOI:
https://doi.org/10.61223/coopex.v15i01.561Palavras-chave:
Sinantrópicos, Esfingomielinase-D., Aranha marrom,Resumo
O acelerado e desordenado crescimento dos centros urbanos somado ao convívio humano com animais peçonhentos, aumentam os riscos de acidentes com estes seres. As aranhas representam um dos grupos zoológicos de maior profusão e diversidade do planeta2. Na contemporaneidade são conhecidas cerca de 40.000 espécies reunidas em 110 famílias3. As Loxosceles sp são conhecidas, até o momento, como as únicas espécies de aracnídeos, com a capacidade de causar lesões de pele necrotizantes. O componente mais importante de seu veneno é a enzima esfingomielinase-D que, por ação direta ou indireta, atua sobre os constituintes das membranas das células, principalmente do endotélio vascular e das hemácias. A classificação do acidente com aranha marrom no Brasil, é de acordo com a sua gravidade em casos Leve, Moderado ou Grave. A abordagem terapêutica definitiva para loxoscelismo ainda não é estabelecida. Várias intervenções foram propostas na literatura médica: uso de dapsona, excisão cirúrgica, antibióticos, corticoesteroides, oxigênio hiperbárico, e soroterapia. Contudo, nenhuma das terapias possuem total eficiência.
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