Doenças negligenciadas por Município no Estado da Paraíba com ênfase para tuberculose, hanseníase, dengue e esquistossomose
Neglected diseases by Municipality in the State of Paraíba with emphasis on tuberculosis, leprosy, dengue and schistosomiasis
DOI:
https://doi.org/10.61223/coopex.v14i5.555Palavras-chave:
Doenças Negligenciadas, Tuberculose, HanseníaseResumo
As Doenças Tropicais Negligenciada, referem-se àquelas enfermidades, geralmente transmissíveis, que apresentam maior ocorrência nos países em desenvolvimento. A saber, pode-se destacar a Tuberculose, Hanseníase, Dengue e Esquistossomose, além de diversas parasitoses, são apenas alguns exemplos de doenças negligenciadas. Nesse sentido, esse estudo tem como objetivo analisar a incidência e prevalência das doenças negligenciadas por município no estado da paraíba, com ênfase para a Tuberculose, Hanseníase, Dengue e Esquistossomose. Foi realizado um estudo descritivo, do tipo epidemiológico ecológico com abordagem quantitativa. Os dados foram obtidos por meio do aplicativo TABNET, com uso de suas caixas de opções, conteúdo, coluna e linha, sendo considerado o Estado da Paraíba no recorte temporal de 2019-2022. Foram realizados os cálculos dos coeficientes médios de incidência e taxa de prevalência das observações dos dados encontrados. Através dos achados encontrados, foi possível identificar distintas variações no que se refere às taxas observadas. Para fins de uma compreensão mais definidora das identificações dos achados aqui descritos, as evidências apontam uma interseção de diversos fatores, incluindo a pobreza, desigualdades sociais e a existência de diversos ecossistemas que se tornam pontos de relevância do ponto de vista epidemiológico.
Referências
AGUIAR, D. C; CAMÊLO, E. L. S; CARNEIRO, R. O. Análise estatística de Indicadores da tuberculose no estado da Paraíba. Revista de Atenção à Saúde, v. 17, n. 61, 2019.
ARAÚJO, K. M. F.A; GOMES, L. C. F; LANA, F. C. F. Análise espacial do risco de adoecimento da hanseníase em um estado do nordeste brasileiro. Revista Baiana de Enfermagem, v. 34, 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Hanseníase. Bol Epidemiol, v. 1, p. 1-54, 2022. Acesso em: 13 de Ago 2023. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2022/boletim-epidemiologico-de-hanseniase-_-25-01-2022.pdf» https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2022/boletim-epidemiologico-de-hanseniase-_-25-01-2022.pdf
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da hanseníase como problema de saúde pública: manual técnico-operacional. Brasília: Ministério da Saúde; 2016. Disponível em:< https://portal.saude.pe.gov.br/sites/portal.saude.pe.gov.br/files/diretrizes_para_._eliminacao_hanseniase_-_manual_-_3fev16_isbn_nucom_final_2.pdf>. Acesso em 01 outubro 2023.
BARROSO, I. L. D. et al. Um estudo sobre a prevalência da dengue no Brasil: Análise da literatura. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 8, p. 61878-61883, 2020.
CEDRAZ, Fernanda Mac-Allister da Silva Carvalho et al. Avaliação dos fatores envolvidos na persistência da esquistossomose e a influência de intervenções estruturais em uma comunidade de Salvador, Bahia, em dois anos consecutivos. Dissertação apresentada ao Instituto Gonçalo Moniz como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa. Salvador BA. 2021..85p.
CORTEZ, A. O. et al. Tuberculose no Brasil: um país, múltiplas realidades. Jornal Brasileiro de pneumologia, v. 47, 2021.
COSTA, M. F; BARRETO, S. M. Tipos de estudos epidemiológicos: conceitos básicos e aplicações na área do envelhecimento. Epidemiologia e serviços de saúde, v. 12, n. 4, p. 189-201, 2003.
DIAS, C. B.F. et al. Influência de fatores climáticos no panorama da dengue no Brasil no período 2018-2019. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, v. 7, n. 5, p. 124-135, 2021.
GUBLER, D. J. Dengue and dengue hemorrhagic fever: its history and resurgence as a global public health problem. Dengue and dengue hemorrhagic fever, p. 1-22, 1997.
IMPERIANO, L. P. et al. Carga parasitária de Schistosoma Mansoni na Paraíba: estudo epidemiológico descritivo. Brazilian Journal of Health Review, v. 4, n. 2, p. 7762-7771, 2021.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. População no último censo na Paraíba, 2023. Acesso em: 09 de Ago. 2023. Disponível em:< https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pb/panorama.k>
GONDIM, Yuri Martins. Pobreza e gênero: programa bolsa família e privações de liberdade das mulheres no Brasil. Dissertação apresentada à Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal do Ceará 2022. 111p.
JESUS, I. L. R; MONTAGNER, M. I; MONTAGNER, M. Â. Hanseníase, vulnerabilidades e estigma: revisão integrativa e metanálise das falas encontradas nas pesquisas. Editora Coleta Científica, p. 77-77, 2021.
LEANO, H. A. et al. Indicators related to physical disability and diagnosis of leprosy. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, v. 18, n. 6, p. 832-839, 2017
MOTA, J. M. V. et al. Análise do progresso da eliminação da hanseníase como problema de saúde pública no Brasil. Research, Society and Development, v. 12, n. 1, p. e2612139164-e2612139164, 2023.
NASCIMENTO, A. M. V. et al. Análise espacial da tuberculose e sua relação com fatores socioeconômicos na Paraíba: um estudo ecológico. Online Brazilian Journal of Nursing, v. 22, 2023.
PELLISSARI, B. et al. Aspectos socioambientais associados à ocorrência de dengue em um município do estado do Mato Grosso. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção, v. 6, n. 1, p. 01-06, 2016.
RUVIARO, Larissa Melez et al. O atual sistema de patentes e a efetivação do direito humano à saúde: uma análise da hanseníase como doença negligenciada, na perspectiva dos vieses da sustentabilidade.Dissertação UFSM. Santa Maria RS.. 2021. 178p.
SILVA, L. E; WANDERLEY, F. S. Análise do Programa de Controle da Esquistossomose na redução dos indicadores epidemiológicos da doença no Brasil, de 1995 a 2017. Revista Pan-Amazônica de Saúde, v. 13, p. 9-9, 2022.
SOUSA, F. C. A. et al. Perfil epidemiológico de doenças negligenciadas de notificação compulsória no Brasil com análise dos investimentos governamentais nessa área. Research, Society and Development, v. 9, n. 1, p. e62911610-e62911610, 2020.
SANTOS, T. P. P. et al. Os impactos do estigma e preconceito nos portadores de hanseníase: uma revisão integrativa de literatura. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 15, n. 4, p. e10148-e10148, 2022.
VÉRAS, G. C. B. et al. Perfil epidemiológico e distribuição espacial dos casos de hanseníase na Paraíba. Cadernos Saúde Coletiva, v. 31, p. e31020488, 2023.LEANO, H. A. et al. Indicators related to physical disability and diagnosis of leprosy. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, v. 18, n. 6, p. 832-839, 2017.
WERNECK, Guilherme Loureiro; HASSELMANN, Maria Helena; GOUVÊA, Thaise Gasser. Panorama dos estudos sobre nutrição e doenças negligenciadas no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, p. 39-62, 2011.
World Health Organization. Weekly epidemiological record - global leprosy (Hansen disease) update, 2019: time to tep-up prevention initiatives. Wkly Epidemiol Rec, v.36, n.95, p. 417-40, 2020
THEODORO, Mário. A sociedade desigual: racismo e branquitude na formação do Brasil. Editora Schwarcz-Companhia das Letras, 2022.196p.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Categorias
Licença
Copyright (c) 2023 Juliane de Oliveira Costa, Raquel Campos de Medeiros, Luiz Carlos Pereira de Sousa, Ermeson Morais dos Santos, Marcelo Jenné Mimica
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Creative Commons 
.png){kind=logo}
