CORRELAÇÃO DOS NÍVEIS DE INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL COM O PERFIL DE QUALIDADE DE VIDA DE CRIANÇAS COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS: ESTUDO TRANSVERSAL

Autores

  • Danilo de Lucena Centro Universitário de Patos - UNIFIP
  • Bruna Arinajd Ramalho de Lacerda Leite
  • Célio Diniz Machado Neto

DOI:

https://doi.org/10.61223/coopex.v13i1.52

Palavras-chave:

avaliação. crianças. desenvolvimento motor. distúrbios neurológicos. qualidade de vida.

Resumo

Introdução: As características típicas do desenvolvimento motor baseiam-se na maturação do Sistema Nervoso Central, principalmente na primeira infância, na aquisição e refinamento de habilidades motoras e cognitivas, num processo contínuo e sequencial, estando os distúrbios neurológicos diretamente relacionados a déficits motores e cognitivos que afetam, principalmente, a funcionalidade desses indivíduos. Objetivo: Avaliar os níveis de independência funcional e correlacionar com o perfil de Qualidade de Vida (QV) de crianças com distúrbios neurológicos. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo observacional, do tipo corte transversal, de natureza exploratória e descritiva, realizado com crianças que fazem tratamento no setor de pediatria de uma Clínica Escola de Fisioterapia de um Centro Universitário e em um Centro Especializado em Reabilitação no sertão da Paraíba, dentre elas, onze crianças foram avaliadas, sendo selecionadas, por conveniência, indivíduos diagnosticados com distúrbios neurológicos, tendo idade entre dois e doze anos, no qual foram utilizados como instrumentos um formulário de coleta de dados criado pelos pesquisadores, o instrumento CPCHILD e a escala WeeFIM, os quais foram associados à observação durante a avaliação dos participantes, sendo atribuídos escores de acordo com os dados obtidos pelos responsáveis. Resultados: Os fatores descritos tornam heterogêneas as crianças participantes, em seus níveis de independência e capacidades funcionais, bem como o seu perfil de QV de acordo com os domínios analisados nos respectivos instrumentos. Além disso, foi verificada uma extensiva ligação do fator idade gestacional, peso ao nascimento e índice de APGAR com as capacidades funcionais das crianças, havendo uma variância de independência entre as patologias, tipo de classificação topográfica e as habilidades motoras já adquiridas. Conclusão: Conclui-se, então, que a avaliação dos níveis de independência funcional das crianças, como também o perfil de QV destas têm grande relevância, pois possibilita traçar intervenções formuladas em suas necessidades e acompanhar a sua evolução com o tratamento, enfatizando a efetiva utilização da escala WeeFIM e do instrumento CPCHILD, sendo fundamental a reavaliação sempre que a criança alterar de padrão e comportamento, como indício de evolução.

Downloads

Publicado

2022-08-17

Como Citar

de Lucena, D., Ramalho de Lacerda Leite, B. A., & Diniz Machado Neto, C. (2022). CORRELAÇÃO DOS NÍVEIS DE INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL COM O PERFIL DE QUALIDADE DE VIDA DE CRIANÇAS COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS: ESTUDO TRANSVERSAL. Revista Coopex., 13(1), 1–15. https://doi.org/10.61223/coopex.v13i1.52

Edição

Seção

Artigos