Discutindo a toxina botulínica como fator causal da ptose palpebral

Autores

  • Diandra Santos Oliveira Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas
  • Francinara da Silva Campos Centro Universitário Santa Maria
  • Luanna Nayara Calixto de Araujo Universidade Federal de Campina Grande
  • Esthéfanny Jorge Ribeiro Centro Universitário Santa Maria
  • Vaniely Oliveira Ferreira Centro Universitário Santa Maria
  • Rodolfo de Abreu Carolino Centro Universitário Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.61223/coopex.v14i4.441

Palavras-chave:

Face Superior; Rugas; Toxina botulínica.

Resumo

A toxina botulínica do tipo A (TBA), que ficou conhecida como “botox” devido a popularização da marca Botox®, é um agente biológico produzido pela Clostridium btulinum, uma bactéria gram positiva e anaeróbica. As principais indicações do uso da toxina são para fins estéticos e dermatológicos, rugas que são provocadas a partir de contrações repetitivas, e a toxina age diminuindo essa tensão muscular indesejada que causam as famosas linhas de expressão. Nestas perspectivas, o objetivo deste estudo foi discutir os parâmetros clínicos da ptose palpebral causada por toxina botulínica tipo A, durante os procedimentos de harmonização facial, por meio de uma Revisão da Literatura. Foram feitas também pesquisas nas bases de dados Pubmed e Scielo usando como descritores: “Toxina botulínica’’, “Ptose palpebral’’ e “estética’’, em português e “Botulinum Toxin’’, “eyelid ptosis” em inglês. Foram utilizado os filtros disponibilizados pela plataforma para que as buscam mostrasse apenas os artigos em português e inglês. O período de publicação abrange estudos de 2010 a 2023 para construção textual. Em concluso, o TBA apresenta um perfil de segurança satisfatório para a remoção de rugas ao redor dos olhos e na face superior. No entanto, os profissionais que a utilizam devem estar cientes dos efeitos farmacológicos locais e seguir padrões técnicos rigorosos para minimizar os riscos de efeitos colaterais graves.

Referências

BORBA, A.; MATAYOSHI, S. Facial rejuvenation techniques: botulinum toxin and MD Codes TM. 1. ed. São Paulo: Buzz Editor, 2018.

BORBA, A.; MATAYOSHI, S.; RODRIGUES, M. Avoiding Complications on the Upper Face Treatment With Botulinum Toxin: A Practical Guide. Aesthetic Plastic Surgery, 2 ago. 2021.

BRADLEY, E. A.; BRADLEY, D. J. Oxymetazoline for Ptosis. JAMA Ophthalmology, v. 138, n. 11, p. 1176, 1 nov. 2020.

BRAIS, B. et al. The oculopharyngeal muscular dystrophy locus maps to the region of the cardiac alpha and beta myosin heavy chain genes on chromosome 14q11.2-q13. Human molecular genetics, v. 4, n. 3, p. 429–434, 1 mar. 1995.

COBO, P. et al. Toxina Botulínica na prática clínica. Atlas de pontos musculares. Porto alegre: ARTMED, 2008.

DAYAN, S. H. Complications from Toxins and Fillers in the Dermatology Clinic: Recognition, Prevention, and Treatment. Facial Plastic Surgery Clinics, v. 21, n. 4, p. 663–673, 1 nov. 2013.

DE MAIO, M. et al. Facial Assessment and Injection Guide for Botulinum Toxin and Injectable Hyaluronic Acid Fillers: Focus on the Lower Face. Plastic & Reconstructive Surgery, v. 140, n. 3, p. 393e404e, set. 2017.

FASANELLA, R. M.; SERVAT, J. Levator resection for minimal ptosis: another simplified operation. Archives of Ophthalmology (Chicago, Ill.: 1960), v. 65, p. 493–496, 1 abr. 1961.

KING, M. Management of Ptosis. The Journal of Clinical and Aesthetic Dermatology, v. 9, n. 12, p. E1–E4, 1 dez. 2016.

MIRIAM, L. et al. Transposição da rima palpebral em ptose miogênica mitocondrial. Arquivos Brasileiros De Oftalmologia, v. 72, n. 2, p. 159–163, 1 abr. 2009.

MONTEIRO, É. DE O. Uso avançado da toxina botulínica do tipo A na face. RBM rev. bras. med, 2009.

NESTOR, M. S. et al. Botulinum toxin–induced blepharoptosis: Anatomy, etiology, prevention, and therapeutic options. Journal of Cosmetic Dermatology, v. 20, n. 10, p. 3133–3146, 11 ago. 2021.

Oculopharyngeal Muscular Dystrophy. EyeRounds.org - Ophthalmology - The University of Iowa. Disponível em: <https://www.eyerounds.org/cases/147-oculopharyngeal-muscular-dystrophy.htm>. Acesso em: 15 set. 2023.

QAQISH, C. Botulinum Toxin Use in the Upper Face. Atlas of the Oral and Maxillofacial Surgery Clinics, v. 24, n. 2, p. 95–103, set. 2016.

SAITO, F. et al. Cirurgia da ptose palpebral: análise de dois tipos de procedimentos cirúrgicos. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, v. 25, n. 1, p. 11–17, 1 jan. 2001.

SANTOS, T. S. Aplicação da toxina botulínica em dermatologia e estética e suas complicações: revisão de literatura, Alfenas- MG, 2013.

SPOSITO, M. M. DE M. Toxina botulínica tipo A: propriedades farmacológicas e uso clínico. Acta Fisiátrica, v. 11, n. Supl.1, p. S7–S44, 14 dez. 2004.

ZAGUI, R. M. B.; MATAYOSHI, S.; MOURA, F. C. Efeitos adversos associados à aplicação de toxina botulínica na face: revisão sistemática com meta-análise. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, v. 71, n. 6, p. 894–901, dez. 2008.

Downloads

Publicado

2023-09-15

Como Citar

Oliveira, D. S., Campos, F. da S., Araujo, L. N. C. de, Ribeiro, E. J., Ferreira, V. O., & Carolino, R. de A. (2023). Discutindo a toxina botulínica como fator causal da ptose palpebral. Revista Coopex., 14(4), 3167–3176. https://doi.org/10.61223/coopex.v14i4.441

Edição

Seção

Artigos

Categorias