Discutindo a toxina botulínica como fator causal da ptose palpebral
DOI:
https://doi.org/10.61223/coopex.v14i4.441Palavras-chave:
Face Superior; Rugas; Toxina botulínica.Resumo
A toxina botulínica do tipo A (TBA), que ficou conhecida como “botox” devido a popularização da marca Botox®, é um agente biológico produzido pela Clostridium btulinum, uma bactéria gram positiva e anaeróbica. As principais indicações do uso da toxina são para fins estéticos e dermatológicos, rugas que são provocadas a partir de contrações repetitivas, e a toxina age diminuindo essa tensão muscular indesejada que causam as famosas linhas de expressão. Nestas perspectivas, o objetivo deste estudo foi discutir os parâmetros clínicos da ptose palpebral causada por toxina botulínica tipo A, durante os procedimentos de harmonização facial, por meio de uma Revisão da Literatura. Foram feitas também pesquisas nas bases de dados Pubmed e Scielo usando como descritores: “Toxina botulínica’’, “Ptose palpebral’’ e “estética’’, em português e “Botulinum Toxin’’, “eyelid ptosis” em inglês. Foram utilizado os filtros disponibilizados pela plataforma para que as buscam mostrasse apenas os artigos em português e inglês. O período de publicação abrange estudos de 2010 a 2023 para construção textual. Em concluso, o TBA apresenta um perfil de segurança satisfatório para a remoção de rugas ao redor dos olhos e na face superior. No entanto, os profissionais que a utilizam devem estar cientes dos efeitos farmacológicos locais e seguir padrões técnicos rigorosos para minimizar os riscos de efeitos colaterais graves.
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