Síndrome do anticorpo antifosfolipídeo: estratégias de prevenção, acompanhamento e redução de abortos recorrentes
DOI:
https://doi.org/10.61223/coopex.v14i4.377Resumo
A Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo (SAF) é uma doença autoimune caracterizada pela presença de anticorpos que afetam a coagulação sanguínea e podem resultar em complicações obstétricas, como abortos recorrentes e complicações na gravidez. A compreensão aprofundada da SAF e o desenvolvimento de estratégias eficazes de prevenção e acompanhamento são essenciais para melhorar a saúde reprodutiva das mulheres afetadas por essa síndrome. Neste contexto, o presente artigo tem como objetivo investigar estratégias de prevenção, acompanhamento e redução de abortos recorrentes em pacientes com Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo, visando melhorar os desfechos obstétricos e a qualidade de vida dessas mulheres. A revisão da literatura foi conduzida para identificar estudos relevantes sobre a SAF e suas estratégias de prevenção e manejo de abortos recorrentes. Foram pesquisadas bases de dados científicas, incluindo PubMed, Scopus e Web of Science, utilizando termos específicos relacionados à síndrome e suas complicações obstétricas. Foram selecionados estudos clínicos, revisões sistemáticas e diretrizes médicas que abordassem abordagens preventivas, protocolos de acompanhamento e intervenções para redução de abortos recorrentes em pacientes com SAF. A análise dos estudos selecionados revelou diversas estratégias eficazes para prevenção, acompanhamento e redução de abortos recorrentes em pacientes com SAF. Entre as abordagens preventivas, destacam-se o uso de anticoagulantes, como heparina de baixo peso molecular, em combinação com aspirina, para melhorar a circulação placentária e reduzir riscos trombóticos. Além disso, a implementação de protocolos de monitoramento mais frequentes durante a gestação, incluindo avaliações de ultrassonografia e testes laboratoriais, demonstrou ser fundamental para identificar precocemente complicações obstétricas e ajustar as intervenções terapêuticas. Aconselhamento genético e suporte psicológico também emergiram como componentes importantes no manejo integral das pacientes com SAF, contribuindo para uma abordagem holística do tratamento.
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