Predizendo a Ideação Suicida: O papel da Personalidade e da Síndrome do Impostor
DOI:
https://doi.org/10.61223/coopex.v14i3.356Palavras-chave:
Ideação Suicida, Personalidade, Síndrome do ImpostorResumo
O objetivo deste estudo foi desenvolver um modelo preditivo da ideação suicida, utilizando como variáveis independentes os traços de personalidade e a síndrome do impostor. Participaram deste estudo 453 estudantes, sendo 252 estudantes de pós-graduação, correspondendo a 55,6% da amostra e 201 estudantes de graduação, o que corresponde a 44,4% da amostra. Os respondentes possuem média de idade de 27,01 anos (DP= 7,05), variando entre 17 e 58 anos, são majoritariamente do sexo feminino (73,7%) e solteiras (62,3%). Os participantes responderam à questões sociodemográficas, ao Inventário dos Cinco Grandes Fatores da Personalidade, à Escala Clance do Fenômeno do Impostor e à Escala Multiatitudinal de Tendência ao Suicídio. Observou-se uma associação sólida entre a síndrome do impostor, os traços de personalidade e os fatores da escala multiatitudinal de tendência ao suicídio. Assim como, foi possível observar que o fator Atração pela vida foi predito por três traços de personalidade, dois positivamente (Amabilidade e Abertura), um negativamente (Neuroticismo) e Síndrome Impostor. Quanto ao fator Repulsão pela Vida, o mesmo foi predito inversamente com Amabilidade e positivamente com Neuroticismo e Síndrome do impostor. Essas descobertas sugerem que a interação entre a síndrome do impostor e determinados traços de personalidade pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento da ideação suicida. Portanto, com base nos resultados obtidos, podemos afirmar que os objetivos propostos para este estudo foram alcançados com sucesso. A relação entre os traços de personalidade, a síndrome do impostor e a ideação suicida foi investigada de maneira rigorosa, e as evidências empíricas coletadas forneceram uma compreensão mais profunda sobre a interação desses fatores.
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