Impactos da automedicação na terceira idade: efeitos e consequências

Autores

  • Luanna Nayara Calixto de Araujo Universidade Federal de Campina Grande
  • Rocymar Rebouças Oliveira Júnior Centro Universitário Facisa
  • Felipe Lacerda de Oliveira Abrahão Universidade Luterana do Brasil
  • Rodrigo Ribeiro de Almeida Universidade Tiradentes
  • Aline Kelle Vieira Almeida Centro Universitário Santa Maria
  • Bárbara Sarnaglia Colnaghi Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória
  • Cínthia Pereira Jacomini Universidade Municipal de São Caetano do Sul
  • Lana Raissa Tavares Ferreira Universidade do Estado do Pará
  • Samuel Lopes Oliveira Universidade Federal do Sul da Bahia
  • Luis Eduardo Soares Botelho Universidade de Gurupi

DOI:

https://doi.org/10.61223/coopex.v14i2.239

Palavras-chave:

Automedicação; Farmacêutico; Geriatria; Medicamentos.

Resumo

A automedicação é entendida como sendo a seleção e a utilização de medicação por pessoas para tratar doenças ou sintomas sem a supervisão ou a prescrição de um profissional, criando, assim, sérios risco à saúde. Nesta senda, cabe ressaltar que a geriatria pode salientar que é a área da medicina que estuda o envelhecimento da pessoa humana. Desta feita, ao relacionar a automedicação na população idosa cabe pontuar a insuficiente investigação clínica em Geriatria; as condicionantes farmacocinéticas e farmacodinâmicas; a falta de formas farmacêuticas adaptadas à população idosa; e o maior risco de exposição a erros de medicação, representam condicionantes que contribuem para o aumento da complexidade no tratamento do doente idoso. Diante deste problema, esta pesquisa visa averiguar os riscos e consequências da automedicação em idosos. Para isso, utilizou-se artigos publicados no banco de dados da SCIELO, redes de computação e outras espécies de documentos publicados em período indeterminado.

Referências

CARDANO, M.; ELISABETH DA ROSA, E. DA R. Manual de pesquisa qualitativa: a contribuição da teoria da argumentação. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2017.

CARRANZAJ. H. Manual de farmacia clínica y atención farmacéutica. Madrid: Elsevier, 2006.

CARVALHO-FILHO, E. T. et al. Iatrogenia em pacientes idosos hospitalizados. Revista de Saúde Pública, v. 32, n. 1, p. 36–42, fev. 1998.

FREITAS, A. M. et al. Polimedicação em Pacientes Idosos: Práticas para Minimizar os Malefícios na População Idosa / Polymedication in Elderly Patients: Practices to Minimize Maleficients in the Elderly Population. ID on line REVISTA DE PSICOLOGIA, v. 15, n. 54, p. 171–182, 28 fev. 2021.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: São Paulo Atlas, 2002.

JÚNIOR, L. G. et al. Estudo de Caso sobre a Automedicação de uma Paciente Idosa com Vertigem. Mostra Científica da Farmácia, v. 3, n. 1, 10 jul. 2017.

KOCHE, J. C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. Petrópolis: Vozes, 2010.

LOPES, L. M. et al. Utilização de medicamentos potencialmente inapropriados por idosos em domicílio. Ciência & Saúde Coletiva, v. 21, n. 11, p. 3429–3438, nov. 2016.

MOREIRA, E. M. DE F.; LIMA, A. L. V. DE; SOUSA, M. N. A. DE. Riscos da automedicação entre idosos. Bioethics Archives, Management and Health, v. 1, n. 1, p. 169–178, 24 out. 2021.

MUSIAL, D. C.; DUTRA, J. S.; BECKER, T. C. A. A Automedicação entre os Brasileiros. SaBios-Revista de Saúde e Biologia, v. 2, n. 2, 29 dez. 2007.

NETO, H. L.; MORAIS, W. C. DE. Contribuições epistemológicas da análise econômica em direito empresarial. LIBERTAS: Revista de Ciênciais Sociais Aplicadas, v. 6, n. 1, p. 75–86, 24 jun. 2016.

PAULINO, R. DE A. et al. Fatores Relacionados à Polimedicação e o Impacto na Qualidade de Vida dos Idosos: Uma Revisão Integrativa da Literatura / Factors Related to Polymedication and the Impact on the Quality of Life of the Elderly: An Integrative Literature Review. ID on line. Revista de psicologia, v. 15, n. 54, p. 183–196, 28 fev. 2021.

RAIMUNDO, A. R. Metodologia Científica. Rio de Janeiro: Lamparina, 2015.

REZENDE, J. A. I.; GIROTTO, E. Risco de polimedicação em Idosos: uma revisão. Revista Uningá, v. 56, n. 1, p. 66–76, 12 mar. 2019.

SECOLI, S. R. et al. Tendência da prática de automedicação entre idosos brasileiros entre 2006 e 2010: Estudo SABE. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 21, n. suppl 2, 2018.

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES TÓXICO-FARMACOLÓGICAS. Evolução dos casos registrados de intoxicação humana por agente tóxico [Internet]. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz; 2009. Disponível em http://sinitox.icict.fiocruz.br/dados-nacionais. Acesso em: 20 de fev. 2022.

SOUSA, M.N.A. DE. Revisão integrativa da literatura: esclarecendo o método In: SOUSA, M. N. A. DE; SANTOS, E. V. L. Medicina e pesquisa: um elo possível. 1. ed. Curitiba: Editora Prismas, 2016, v.1, p. 345-358.

XAVIER, M. S. et al. Automedicação e o risco à saúde: uma revisão de literatura / Self-medication and health risk: a literature review. Brazilian Journal of Health Review, v. 4, n. 1, p. 225–240, 7 jan. 2021.

Downloads

Publicado

2023-06-28

Como Citar

Calixto de Araujo, L. N., Rebouças Oliveira Júnior, R., Lacerda de Oliveira Abrahão, F., Ribeiro de Almeida , R., Vieira Almeida, A. K., Sarnaglia Colnaghi, B., Pereira Jacomini, C., Tavares Ferreira, L. R., Lopes Oliveira , S., & Botelho, L. E. S. (2023). Impactos da automedicação na terceira idade: efeitos e consequências. Revista Coopex., 14(2), 1457–1466. https://doi.org/10.61223/coopex.v14i2.239

Edição

Seção

Artigos

Categorias