Aleitamento materno: fatores relacionados a prática do desmame precoce
DOI:
https://doi.org/10.61223/coopex.v14i2.179Resumo
O ato de amamentar ser um instinto próprio de cada mulher, cuja alimentação e nutrição fornecida colaboram para o adequado desenvolvimento e crescimento saudável da criança nos seus primeiros seis meses de vida, devido suprir suas necessidades fisiológicas e nutricionais, o leite materno possui todos os nutrientes necessário e indispensável para o bebê, sendo este rico em vitaminas, proteínas e sais minerais. O presente estudo tem como objetivo analisar os fatores relacionados ao desmame precoce. Trata-se de um estudo descritivo, com adoção do método de revisão integrativa da literatura, com abordagem qualitativa. A busca foi realizada através de das seguintes bases de dados: LILACS; BDENF; BVS e SCIELO. Para seleção da amostra foram adotados os seguintes critérios de inclusão: artigos com recorte temporal de 2018 a 2021, no idioma português, disponibilizados na íntegra de forma online e que respondam à pergunta norteadora. A coleta de dados foi realizada no mês de abril de 2023. Os resultados apontam que os fatores evidenciados que dificultam essa prática estão leite fraco, leite insuficiente, desconhecimento sobre os benefícios do aleitamento materno para à saúde do binômio mãe-bebê, incentivo por parte dos profissionais de atendem. Já o contribuinte para o desmame precoce, estão retorno laboral, falta de estrutura familiar, desconhecimento sobre os principais benefícios para a mãe e bebê, percepção ideológica que o leite é pouco e fraco, uso de fórmulas infantis, mamadeiras e chupetas logo nos primeiros momentos de vida do bebê, fissuras e rachaduras mamárias, ausência de companheiros entre outros, principalmente entre as primíparas. Assim, para a eficácia do aleitamento materno depende de uma série de fatores, que incluem desde fatores biopsicossociais até o posicionamento do profissional de enfermagem no período pós-parto. Conclui-se que o desmame precoce pode trazer prejuízos negativos para à saúde materno-infantil, além de consequências psicológicas que tenham relação com o vínculo, o afeto e o emocional das mães, prejuízos ao crescimento e desenvolvimento infantil, sendo sua interrupção precoce ainda muito frequente.
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