MEDICAMENTOS ANOREXÍGENOS:

OS RISCOS DO USO INDEVIDO DAS ANFETAMINAS E SEUS DERIVADOS

Resumo

Introdução: Esta revisão evidencia que o uso de medicamentos anorexígenos derivados de anfetaminas acompanha a epidemia da obesidade, considerando-se que as mulheres são as que mais os consomem. A obesidade, não está diretamente ligada à dependência de anfetaminas, mas sim ao aumento da vulnerabilidade quando as doses do medicamento são maiores para esses pacientes. Sabe-se que o tratamento da obesidade exige mudanças no estilo de vida e que os fármacos devem ser utilizados como uma forma complementar ao tratamento. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo mostrar os efeitos colaterais ocasionados pelo uso irracional dos anorexígenos e como seu uso está ligado à doença. Metodologia: Realizou-se uma revisão de literatura integrativa, qualitativa, como estudo de coleta de dados acerca das pesquisas que tratassem sobre a temática estudada, foram verificados em artigos, revistas e sites especializados em saúde, nas bases de dados do SciELO e Google acadêmico nos últimos dez anos (2010 a 2020), com base nos seguintes descritores “Anfetaminas, obesidade e anorexígenos”. E como critérios de exclusão ficaram os artigos em inglês, restritos e que não possuem relação com o tema abordado. Resultados: De acordo com esse estudo, dados apontam para crescente uso de anorexígenos, e apesar do seu uso ter resultados significativos, a terapêutica não pode ser aderida por qualquer pessoa, devido aos diversos efeitos colaterais tanto físicos como psicológico. Conclusão: O tratamento de primeira escolha para a obesidade é fundamentado em dietas, atividade física, e mudanças comportamentais, porém quando essas ações se mostrarem ineficazes se justifica o uso de medicamentos anorexígenos, desde que respeitem as restrições impostas por segurança.

Palavras-chave: Anfetaminas. Obesidade. Anorexígenos.