Meningite asséptica em lúpus eritematoso sistêmico: uma revisão integrativa

Resumo

O presente artigo teve como objetivo verificar as principais manifestações clínicas dos pacientes, evidenciar os exames necessários, bem como o tratamento adequado e elencar os diagnósticos diferenciais. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, onde foi incluído estudos publicados entre 2017-2021, através das bases de dados Scopus e Pubmed. Utilizaram-se os descritores: “Meningite Asséptica”, “Lúpus Eritematoso Sistêmico”, “Sintomas”, “Diagnóstico” e “Tratamento”. Após os critérios de inclusão e exclusão, 10 estudos foram selecionados para compor o presente estudo. Verificou-se que esta pesquisa respondeu aos objetivos estabelecidos, onde foi possível identificar as principias manifestações clínicas, exames, tratamento e diagnósticos diferenciais. Percebe-se, através dos achados acadêmicos, que as causas mais frequentes de meningite asséptica são doenças inflamatórias sistêmicas, drogas e câncer. A etiologia da SLE é desconhecida, no entanto, acredita-se que as evidências implicam fatores genéticos, hormonais e ambientais. Percebe-se que a predominância é em pacientes do sexo feminina, início de doença antes dos 40 anos, com histórico individual ou familiar de doenças autoimunes. As principais características clinicas são: Depressão neuropsiquiátrica, psicose, convulsões, doenças renais e lesões cutâneas. No que se refere o diagnóstico, é efetivado por meio do exame completo de líquido cefalorraquidiano.