Adaptação semântica da self-hate scale: evidências de validade de conteúdo no contexto brasileiro

Autores

  • Washington Allysson Dantas Silva Centro Universitário de Patos
  • Ana Carla Bezerra de Lima
  • Paloma Alencar de Almeida
  • Yuri de Souto Pereira
  • José Enio dos Santos Sena
  • Antônio Carlos Mamede de Souza
  • Ludmilly de Sousa Carneiro
  • Islly Pinheiro Suassuna
  • Lívia Maria Azevedo Leite
  • Israely Ferreira Felipe do Bonfim
  • Mychaell Douglas de França Sousa

DOI:

https://doi.org/10.61223/coopex.v14i1.158

Palavras-chave:

Auto-ódio, Medidas psicológicas, Ideação Suicida

Resumo

A autoavaliação disfuncional do self é denominado internacionalmente como self-hate (i.e., auto-ódio). A literatura aponta que essa autodepreciação pode acarretar diferentes problemáticas, a exemplo do aumento de sintomas psicopatológicos, como ideação suicida e depressão. Nesse sentido, nos questionamos sobre como avaliar de forma válida e precisa os níveis de autodepreciação (self-hate) de amostras da população geral brasileira. Para responder essa pergunta de pesquisa, buscamos validar semanticamente a Self-Hate Scale para o contexto brasileiro com o objetivo de levantar evidências iniciais de validade de construto da medida no contexto brasileiro. Para isso, realizamos um programa de pesquisa composto por três etapas, tradução, análise de juízes e retrotradução. A partir dessas análises, verificamos que os itens adaptados propostos para a versão brasileira da medida apresentaram evidências iniciais de validade de conteúdo, apresentando acurácia teórica em termos de pertinência, relevância, clareza e similaridade no que diz respeito à cobertura do traço latente. Ao final, tomando como base os resultados encontrados, discutimos os achados à luz da psicometria, levantando possibilidades de construção de novos estudos empíricos.

Referências

AIKEN, L. R. Content validity and reliability of single items or questionnaires. Educational and Psychological Measurement, v. 40, n. 4, p. 955–959, 1980.

BARCACCIA, B.; HARTSTONE, J. M.; PALLINI, S. et al. Mindfulness, Social Safeness and Self-Reassurance as Protective Factors and Self-Criticism and Revenge as Risk Factors for Depression and Anxiety Symptoms in Youth. Mindfulness, v. 13, n. 1, p. 674–684, 2022.

JOINER JR, T. E. Why people die by suicide. Cambridge, MA: Harvard University Press, 2005.

KOTERA, Y.; MAYBURY, S.; LIU, G.; COLMAN, R.; LIEU, J.; DOSEDLOVÁ, J. Mental Well-Being of Czech University Students: Academic Motivation, Self-Compassion, and Self-Criticism. Healthcare, v. 10, n. 11, p. 21-35, 2022.

KYRIAZOS, T. A.; STALIKAS, A. Applied psychometrics: The steps of scale development and standardization process. Psychology, v. 9, n. 1, p. 2531–2560, 2018.

NAPPA, M. R.; BARTOLO, M. G.; PISTELLA, J. et al. “I Do Not Like Being Me”: the Impact of Self-hate on Increased Risky Sexual Behavior in Sexual Minority People. Sexuality Research and Social Policy, v. 19, n.1, p. 737–750, 2022.

TURNELL, A. I.; FASSNACHT, D. B.; BATTHERHAM, P. J.; CALEAR, A. L.; KYRIOS, M. The Self-Hate Scale: Development and validation of a brief measure and its relationship to suicidal ideation. Journal of Affective Disorders, v. 245, n. 1, p. 779-787, 2019.

Downloads

Publicado

2023-05-28

Como Citar

Silva, W. A. D., Ana Carla Bezerra de Lima, Paloma Alencar de Almeida, Yuri de Souto Pereira, José Enio dos Santos Sena, Antônio Carlos Mamede de Souza, Ludmilly de Sousa Carneiro, Islly Pinheiro Suassuna, Lívia Maria Azevedo Leite, Israely Ferreira Felipe do Bonfim, & Mychaell Douglas de França Sousa. (2023). Adaptação semântica da self-hate scale: evidências de validade de conteúdo no contexto brasileiro. Revista Coopex., 14(1), 927–933. https://doi.org/10.61223/coopex.v14i1.158

Edição

Seção

Artigos

Categorias